Hoje, a partir de conversas com educadoras da rede municipal, tomamos conhecimento da publicação da Editora Mostarda em que símbolos da suástica aparecem na capa do livro sobre Luiz Gama.
Nosso questionamento é de duas ordens: a produção gráfica da editora, que mesmo levando em consideração que esse símbolo existe desde muito tempo, poderia evitar seu uso e interpretações perigosas; e a mesma preocupação deveria ter a Secretaria Municipal de Educação.
Em nenhum momento questionamos o autor do livro, que possuiu uma brilhante trajetória intelectual e compromisso com a educação antirracistas.
Nossa preocupação é que os símbolos nazistas não sejam naturalizados, ainda mais levando em conta o contexto atual de fortalecimento de organizações nazifascistas no Brasil.